Vilã de mim mesma
Eu me roubo, me estupro,
me mato.
Das cinzas, renasço.
Sigo em frente, sou meu carrasco.
Ando contando passos
Batendo asas
Colhendo lágrimas.
Vou rabiscando meus traços
Embaralho,
Misto,
Confuso,
Descompasso.
(Dinha Oliveira 20/07/06)
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4 comentários:
dinha, que lindo.
triste, realidade de sentimentos nua e crua. lindo, mesmo.
um beijo.
Belo e forte o teu poema!
Lindo! Forte! Intenso!
Adorei
Oi Dinha!
Lindíssimo esse poema. Comovida até o cerne.
Minha linda, estou bem, não precisa se preocupar, viu. Tenho estado ausente por motivos de força tecnológica maior (tá, meu pc está dando problemas homéricos de novo,...rs)
Beijos com muitas saudades também, ninda!
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