Fiapo de vida
Fio de teia
Esticado
Ando... Ando...
Rompendo.
Espelhos enxugam lágrimas
Em meus olhos vejo
Sorriso salgado.
Fiapo de vida,
Fio de teia.
Três cegas, um olho
Tesoura, sangue, veia
Corre ...........(tum, tum, tum)
Descompassado....(tum, tum)
Jorra apressado..(tum)
Esvaziando... calado
Aos poucos desfaz
Fio de vida
Um corte
Olhos
fec
ch
ad
o
s
.
Dinha Oliveira
quarta-feira, outubro 25, 2006
quinta-feira, outubro 19, 2006
Arenosa
Toma-me por inteiro
Sinta o meu corpo
Garganta adentro
Como mundo ao seu estômago
Lágrima desce dos olhos
Condensa no céu da boca
Chovendo nas areias...
Assopro, sopro,
assovio.
Brisa, move
Areia, espalha...
vazio.
Dinha Oliveira
Sinta o meu corpo
Garganta adentro
Como mundo ao seu estômago
Lágrima desce dos olhos
Condensa no céu da boca
Chovendo nas areias...
Assopro, sopro,
assovio.
Brisa, move
Areia, espalha...
vazio.
Dinha Oliveira
terça-feira, outubro 17, 2006
Resposta
A paz que jurei um dia ter
Com palavras, levou.
Por vaidade, egoísmo e vontades...
Alguém ferido deixou.
Enquanto brada a liberdade
Minhas portas vou trancando
Recolhendo as verdades
E o meu eu reformulando
Tranqüilidade? É tudo que espero
Me afastar de todas as mentiras
E assim reaver meu ego
Sei que muito perto cheguei
De falsas promessas o que me resta?
Retomar, agora, a calmaria que criei...
Dinha Oliveira
Com palavras, levou.
Por vaidade, egoísmo e vontades...
Alguém ferido deixou.
Enquanto brada a liberdade
Minhas portas vou trancando
Recolhendo as verdades
E o meu eu reformulando
Tranqüilidade? É tudo que espero
Me afastar de todas as mentiras
E assim reaver meu ego
Sei que muito perto cheguei
De falsas promessas o que me resta?
Retomar, agora, a calmaria que criei...
Dinha Oliveira
Lenta, depressa.
Sou geada sem frio
Calor sem suor
Caminhando sozinha
Sou vento abafado
Brasa sem frescor
Sozinha, contando passos
Sou lesma, viajando depressa
Sou passaro, correndo ao chão.
Lagrima seca
escorrida, engasgada...
Sou distante
Tela de Monet
Verde, amarelo e azul
Fria e suada,
Luz molhada
Chorando... calada.
Dinha Oliveira
Calor sem suor
Caminhando sozinha
Sou vento abafado
Brasa sem frescor
Sozinha, contando passos
Sou lesma, viajando depressa
Sou passaro, correndo ao chão.
Lagrima seca
escorrida, engasgada...
Sou distante
Tela de Monet
Verde, amarelo e azul
Fria e suada,
Luz molhada
Chorando... calada.
Dinha Oliveira
terça-feira, outubro 03, 2006
No banco do Jardim
No banco do jardim
Asas, sonhos, delírios e cores,
Com cheiro de jasmim
Beijos, carinhos, afagos e dores
Trouxeram você pra mim
Hoje passa a primavera
Flores, azuis, caramelo e marfim
Rosa, vermelho e verde
Chocolate e estalos de festim
Ansiosa, o verão espera
Palavras de calor aconchegante
Frescor de mar sem fim
Chuva forte ao cair da tarde
E nós no banco do jardim...
Dinha Oliveira
Asas, sonhos, delírios e cores,
Com cheiro de jasmim
Beijos, carinhos, afagos e dores
Trouxeram você pra mim
Hoje passa a primavera
Flores, azuis, caramelo e marfim
Rosa, vermelho e verde
Chocolate e estalos de festim
Ansiosa, o verão espera
Palavras de calor aconchegante
Frescor de mar sem fim
Chuva forte ao cair da tarde
E nós no banco do jardim...
Dinha Oliveira
Paz?!
Paz?! Quero o ardor da guerra
Suas mãos rasgar minhas vestes
Sua pele queimar meu corpo
E seus lábios loucuras sangrar...
Paz?! Quero o calor do inferno
Sua voz gemidos em meu ouvido
Seu suor a mim molhar
E seus olhos a me desejar...
Paz?! Quero a fúria do conflito
Seus braços a me apertar
Seu corpo no meu penetrar
E nossa junção prazer emanar...
Dinha Oliveira
Suas mãos rasgar minhas vestes
Sua pele queimar meu corpo
E seus lábios loucuras sangrar...
Paz?! Quero o calor do inferno
Sua voz gemidos em meu ouvido
Seu suor a mim molhar
E seus olhos a me desejar...
Paz?! Quero a fúria do conflito
Seus braços a me apertar
Seu corpo no meu penetrar
E nossa junção prazer emanar...
Dinha Oliveira
domingo, outubro 01, 2006
Querer
Nunca desejei seus passos
Nem ao menos seu caminho
O que quis foram os traços
E os gestos de carinho
Nunca desejei seus olhos
Nem tão pouco seu ardor
O que quis foram teus lábios
Ser pra sempre o meu amor
Não quis te encontrar
Quero apenas me perder
E aos sonhos me entregar
O que quero são palavras
Não toques, afagos e beijos,
Mas a voz, essa eu não deixo!
(Dinha Oliveira 01/10/06)
Nem ao menos seu caminho
O que quis foram os traços
E os gestos de carinho
Nunca desejei seus olhos
Nem tão pouco seu ardor
O que quis foram teus lábios
Ser pra sempre o meu amor
Não quis te encontrar
Quero apenas me perder
E aos sonhos me entregar
O que quero são palavras
Não toques, afagos e beijos,
Mas a voz, essa eu não deixo!
(Dinha Oliveira 01/10/06)
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