Desespero preso na garganta, ganido.
Eco trêmulo ao meu ouvido, gemido.
Fervor na pele queimando rosto,
Tudo que sou, somente esboço.
E canto e grito, engano e escondo,
Sorriso enfeito, alvo e branco.
Uso capas e batons, espanto nudez
Máscaras em vários tons, perder lucidez.
Sangue morno corre em ébria mente
Carne seca, cansada, vida estagnada,
Nem frio ou quente, olhar dormente.
E forte brado se perde ao vento,
Engulo a seco a lágrima estocada.
Apelo! Definha-se tempo...
Amanda Oliveira
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