quinta-feira, julho 13, 2006

Que morram

Que morram as palavras
Que esmaguem os sonhos
Que retalhem os apelos
E se matem os devaneios

Que estrangulem os planos
Que enforquem os carinhos
Que esfaqueiem os cuidados
E se matem os desenganos

Que desfaleçam as esperanças
Que pisoteiem as lembranças
Que sufoquem os instintos
E se matem os destinos

Que se esqueça com a morte...

Dinha Oliveira

Um comentário:

Roy Frenkiel disse...

Que nao morram! Eh o meu apelo antagonico :-)